Como é bom visitar a Gralheira!... Fui acompanhada de quatro amigas, que nunca lá tinham ido e ficaram deslumbradas, com a aldeia e com o carinho daquela gente maravilhosa! Que saúdades eu tenho dos tempos que passei nesta maravilhosa terra e dos seus habitantes que tão bem me trataram. Fomos almoçar ao maravilhoso restaurante Encosta do Moinho, aproveito para dar os parabéns há gerência, pelo esplendoroso cabrito que nos foi servido.
No final, dei um passeio pelas ruas novas da GRALHEIRA, que deixaram de têr a calçada à moda antiga, para se revestirem de cubos de granito, que lhe assentam muito bem...
Nessa visita fiquei admirada com algumas coisas que vi!... Muitas pela positiva, duas apenas pela negativa! Vi imensas casas construídas em granito, que dão há aldeia um ar moderno, mas que de modo algum desvirtuam a característica duma aldeia ANTIGA como é a GRALHEIRA.
Existem duas coisas que para mim não são normais nas gentes da GRALHEIRA e principalmente, porque são da responsabilidade da Junta de Freguesia:
A primeira é a entrada Norte, muito perto da cruz que presta homenagem às vítimas do Ciclone de 1941, junto de algumas vivendas e árvores, existe um silvado!... Que para este local não é de todo recomendado...
A segunda é a Fonte Torno, reparei que uma das bicas está seca!...
Perguntei a uma senhora que estava a encher um pequeno balde, o porquê daquela bica não deitar água, disse-me, que foi com a construção de uma casa que a água desapareceu!...
È pena que a evolução de um determinado loccal, seja motivo de obstrução de um bem que é Público...
Um abraço para todas as pessoas da GRALHEIRA, em especial para todos aqueles que nos anos de 1957 e 1958, foram meus alunos.
Estive hospedada na casa do Sr. Carlos, bebi portanto a maravilhosa água da famosa Fonte Torno.
Desculpem a minha intromissão!... Mas, pela amizade que vos tenho e pela vossa hospitalidade, sinto que esta terra também é minha
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