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Forum Gralheira de Montemuro • Ver Tópico - A SERRA DE MONTEMURO E OS PARQUES ÉOLICOS

Forum Gralheira de Montemuro

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Mensagem não lidaEnviado: 26 mar 2008, 18:12 
A SERRA DE MONTEMURO E OS PARQUES ÉOLICOS

Quando Amorim Girão, nos princípios do século passado, escreveu o livro intitulado “Montemuro a Serra mais desconhecida de Portugal”, estava longe de imaginar que, algumas décadas depois, esta mesma serra viria a ter o movimento que hoje tem e a tornar-se no maior parque eólico do País, e porque não da Península Ibérica.

Nos anos que este consagrado escritor percorreu a serra de lés a lés, em busca de dados e elementos para o seu livro, a serra era mesmo assim, desconhecida das gentes dos grandes centros urbanos, que por falta de meios de comunicação e transportes, não conseguiam chegar até às suas cumeadas altaneiras. Apenas as populações das aldeias serranas, situadas nas vertentes da serra, subiam até aos seus tronos, cavando e lavrando a terra que lhes daria o centeio para o fabrico da broa, base da sua quase auto-suficiência alimentar.

Por ali pastoreavam também vacas e rebanhos, quando o gelo e a neve não cobriam o seu dorso enrugado, com o manto alvinitente. A Serra animava-se quando o fulgor do sol inundava de calor e luz todo o maciço Montemurano. Rapazes e raparigas, pastores de vacas e rebanhos, cantavam e dançavam ao som de realejo ou flauta. Assim, aqui e além, nos sítios mais recônditos da Serra, podiam ver-se terreiros bem coçados dos bailaricos de então.

Dos fins de Junho a meados de Agosto, a serra animava-se também com a chegada dos rebanhos da transumância, vindos dos lados da Serra da Estrela. Meia dúzia de rebanhos, com cerca de 2000 cabeças de gado cada, oito pastores e uma dúzia de cães, davam vida e alegria à altaneira Serra de Montemuro.

Pelo que acabo de descrever a Serra seria desconhecida e ignorada das gentes das grandes cidades, mas muito viva e animada, durante séculos, pelas pessoas que dela viviam.

Mas, o progresso, esse monstro que transpõe montanhas e serras, também chegou ao Montemuro. Primeiro, foi a abertura da estrada 321 a ligar Cinfães a Castro Daire. Devassaram o seu reino e rasgaram as suas entranhas, com máquinas de alta potência. Aterrorizaram aves e raposas, lobos e coelhos e os grilos calaram a sua sinfonia e refugiaram-se nos buracos, cheios de pavor, enquanto não se habituaram ao roncar de máquinas e automóveis. Surgiram depois as estradas municipais a trazerem desenvolvimento e progresso a todas as aldeias isoladas do Montemuro. Mas também levaram a gente nova para o estrangeiro e para as grandes cidades, e a Serra começou a ficar triste e só. Acabaram os rebanhos e pastores; terminou o cultivo do centeio e o chiar dos carros de vacas pelos caminhos tortuosos das encostas da Serra; deixou de ouvir-se o cantar de rapazes e raparigas e a Serra mergulhou num silêncio profundo, sepulcral, só quebrado aqui e além, por uma avezita solitária ou pelo sussurro encantador de um regato de água cristalina.

Quando parecia que tudo estava condenado ao silêncio e à solidão, eis que surgem os projectos dos parques eólicos. Uns a favor, outros contra. E difícil o consenso. Mas, como os terrenos são particulares, cada um faz deles o que quer. Poucos recusam o arrendamento. Habituados a não tirarem dali qualquer rendimento, a não ser uns magros alqueires de centeio à custa de muito trabalho e não nos dias de hoje, foi fácil convencer os proprietários, quando lhes ofereceram 500 (2500€) ou 1000 (5000€) contos de renda, conforme o tamanho do terreno. Duas empresas se instalaram no Montemuro. A Eólica da Cabreira, que construiu o parque do Perneval e do Talegre e a Enernova, que montou o de S. Pedro-Tendais e da Gralheira. Com certeza outros surgirão ainda.

Como disse, há quem seja contra, mas a grande maioria da gente da Gralheira é a favor. São milhares de contos que recebem e não se vislumbra que dali venha qualquer agressão ambiental. Todos precisamos de energia eléctrica e esta tem de ser produzida de alguma forma. Nuclear, térmica, hidráulica ou eólica. De todas, esta é a que menos polui e menos impacto ambiental tem. Os aerogeradores, no seu movimento de rotação, parecem lenços a acenar e ainda fazem lembrar os velhos moinhos de vento, tão usados antigamente, sobretudo na região centro do País. Os parques eólicos trouxeram vida e alegria ao Montemuro, a esta Serra que estava morta, mergulhada no silêncio. E certo que as estradas levam muita gente à Serra que por vezes deixam lixo. Mas também, quantas pessoas idosas que há muito se despediram do Alto da Serra, por falta de forças para lá chegarem, têm agora a possibilidade de a visitarem de automóvel. E comovente observar a maneira como olham em redor, procurando abranger, com a vista já cansada, o mais longe possível, em busca de sítios e lugares que lhes recordem o tempo da mocidade já tão distante. Os penedos onde subiram e se sentaram e que foram testemunhas das primeiras promessas de amor; os terreiros dos bailaricos, agora entregues ao matagal; e as brincadeiras do jogo do nicho e do pião, são coisas que recordam num misto de saudade e tristeza.
Se os parques eólicos não existissem, nunca mais lá voltariam.

Gralheira, 26 de Janeiro de 2004
Carlos de Oliveira Silvestre


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Mensagem não lidaEnviado: 29 mar 2008, 16:47 
Na realidade é muito fácil convencer os proprietários Enganando!... É o amigo que o diz "Habituados a não tirarem dali qualquer rendimento é fácil convencer os proprietários".
Só que assim o senhor está a prestar um mau serviço às populações, quando aponta o valor de 2500€ ou 5000€ devia ser 5000€ ou 10000€ é o dobro, está portanto a desvirtuar uma realidade que para os donos dos terrenos, que são humildes, que não têm conhecimento, acreditam e ainda agradecem!...
Mas não dizer a verdade aqueles que não possuem conhecimento sobre o processo em causa, segundo o actual Pastor da Igreja Católica, também é pecado, assim como a poluição ambiental.
Quanto ao que refere que as eólicas trouxeram vida e alegria ao MONTEMURO! Desculpe que lhe diga: Está redondamente enganado, as pessoas da cidade que já há muitos anos percorrem o Montemuro o que querem é uma serra no seu estado puro e natural, coisas artificiais já temos muitos nas cidades e não queremos uma serra com poluição dos mais diversos tipos, com a poluição sonora e o pó que por lá se vê naqueles arbustos a decisão que tomamos é deixar de fazer caminhadas com o nosso grupo de jóvens que amanhâ serão os nossos Alpinistas.

O preço que vos oferecem por M2 de terreno é um roubo que estão a fazer às populações "Nem so assaltar na estrada é que é roubar" Os terrenos que não valiam... Hoje valem! As verbas que são investidas são fruto dos nossos impostos e uma grande parte da Comunidade Europeia, a indicação do valor não é de 1;2;3; ou mesmo de 4 é de: 5€ / M2, o que quer dizer que o restante fica na mão de alguém que por justiça não tinha direiro.
Cumprimentos para todos os Gralheirenses e para aqueles que não o sendo, vão alertando para que os pobres não fiquem cada vez mais pobres.

Manuel Ferreira num passeio pelo MONTEMURO e GRALHEIRA


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 Assunto da Mensagem: Serra masi alegre?
Mensagem não lidaEnviado: 08 abr 2008, 14:45 
Tenho aqui defendido o Sr Carlos Silvestre, mas neste artigo, não posso deixar de discordar com ele. O Sr Carlos vê poesia e beleza nos parques eólicos. Quem feio ama, bonito lhe parece. Quanto a mim a serra perdeu grande parte da sua beleza. Aquele sossego que se sentia quando se subia a encosta a pé, perdeu-se para sempre. Pode-se ser um defensor acérrimo destes parques e acredito que há aspectos em que eles são defensáveis, mas referir que eles trouxeram vida e alegria ao Montemuro, é mandar poeira, da muita que agora há na serra, para os olhos das outras pessoas. A vida que trouxeram era dispensável e veio perturbar outras vidas que há muito tempo habitam esta serra, a alegria eu ainda não a encontrei, mas pode ser que alguém mais sensível já a tenha sentido.
Um abraço para todos aqueles, que amam o Montemuro e a Gralheira, e podem ter a certeza que o Sr Carlos se encontra entre essas pessoas.
José Carlos Rodrigues


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Mensagem não lidaEnviado: 09 abr 2008, 15:37 
Há muitos anos que percorri a serra de Montemuro, e, conhecia-a como as palmas das mãos. Infelizmente, por razões de saúde, não o posso fazer, como fazia : Caminhando.
Muito tenho lido sobre o que está a passar, e, nestes dias de calor que agora vieram, pedi a quem me levasse de carro até lá, para ver de facto o que se passava.
Senhor Carlos Silvestre, chorei ao chegar ao cimo da serra, por dois motivos; um de emoção, mas outro muito mais forte; que foi o da TRISTEZA, por ver a serra que tanto amava, estar conspurcada de tal modo que não a reconheci. Aqueles monstros, danificam a paisagem, que tão Bela foi noutros tempos.
E que eu tenha conhecimento, a serra não era tão desconhecida assim! Já nos primeiras décadas do século 20, era conhecida pelos bons ares para cura da tuberculose, tanto que se tentou na altura implantar um Sanatório. Será que hoje isso era possível? Penso que não. Segundo tenho aqui lido, até a própria água já esteve ( ou ainda está) imprópria para consumo!
Sr. Silvestre com certeza o senhor tem consciência, do mal que estão a fazer à paisagem? Acha bonito a serra estar pejada de eólicas, fazendo um barulho infernal. Eu que conheci esta serra no mais profundo dos silêncios, que apenas se ouviam cantar os passarinhos e a água que corria nos corgos. Ate posso admitir que se trata de um bem, para o país, mas não me venha com essa de que a serra está com mais movimento e alegre? por quem? Eu digo: O canto das aves foi substituido pelo roncar dos tractores e camions, e Canto das águas pelo barulho infernal que as eólicas fazem. Lamento o seu ponto de vista.
Os meus cumprimentos pelo autor do site, que dá vida às gentes oriundas dessa terra,e, e às pessoas da Gralhe ira, e um abraço especial para a D. Salomé, que sei que ainda é viva;e seus irmãos que muitas vezes me acompanharam na serra, e me iam buscar a Bigorne com o cavalo, para levara as malas.
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 Assunto da Mensagem: A DESTRUIÇÃO DA NATUREZA
Mensagem não lidaEnviado: 03 mai 2008, 12:08 
A propósito das eólicas no Montemuro, muito tenho lido neste sítio e estou de veras triste com que vi! É caso para dizer que este País anda mesmo às avessas!...
Não olhando a meios para atingir os fins!... No Planalto da dita serra, estão a implantar uma eólica junto de um MACIÇO de GRANITO, que mais parece uma Eira, mas duma Laje única! É coisa rara de se encontrar! Por tal motivo devia ser preservado e também por aquilo que tenho ouvido dizer o pessoal da Gralheira pelo menos uma vez por ano, era ali que se reunia para confraternizar, com muita alegria e boa disposição! Eu sou testemunha disso, que embora não fizesse parte, tive a sor de num dos meus passeios pelo Montemuro, ter presenciado toda aquela alegria .
Aquele convívio que vi é a demonstração de um povo que é únido.
Agora será muito difícil, senão impossível, usar aquele local para esse efeito!...
Seria bom que o Ministério do Ambiente, fosse olhando para estas coisas... Não me admiro que um dia tenham a coragem de desfazer o Maciço.
Deixo aqui um apelo à Junta de Freguesia, para que faça algo, que possa impedir tão grande ofensa à Natureza que é maravilhosa e neste caso não tem per.


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Mensagem não lidaEnviado: 17 ago 2009, 13:16 
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Registado: 17 ago 2009, 12:01
Mensagens: 2
Eólicas!... Não discuto a necessidade de investir fortemente em energias alternativas e pouco poluentes. As eólicas são, porventura, as menos poluentes mas não são isentas de poluição. As tintas das torres, altamente cancarígenas, vão-se degradando por força das condições atmosféricas extremas a que estão sujeitas; a lubrificação de roldanas e de outros materiais de desgaste, nem sempre feita com o cuidado devido, por exemplo na recolha dos óleos usados, são outra fonte de poluição. Estes produtos penetrem nos solos e infiltram-se nos lençóis friáticos transformando as águas em venemos mortais, quando ingeridos sucessivamente. Isto não é explicado.
Depois há o problema económico. As empresas eólicas praticam um verdadeiro roubo (um dos novos pecados capitais) já que são indústrias altamente rentáveis. Sabem que por cada volt (watt) de potência produzida elas recebem cerca de 5 / 6 vezes mais do que aquilo que pagamos à EDP? E sabem que a potência de cada gerador é, em condições normais, de 2,4 Gw / hora? Ora, vamos fazer contas simples e em números redondos: 2,4 Gw são 2.400 Kw, portanto, 2.400.000 volts (watt). Agora é só multiplicar pelo preço que recebem (dinheiro que vem dos cofres da CE. É o mesmo que um comerciante que vende por 60 o que bem poderia vender por 10 e com o justo lucro. Alguém gosta? Certamente que não e se souber disso nunca mais compra nada a esse comerciante. Claro que oferecer 2.500 € a quem não contava com um cêntimo, pelo aluguer de uma terra que só dá pedras e mato que ninguém quer, parece muito dinheiro. Mas quando isso resulta da usura e do aproveitamento e da exploração da ignorância, então não tem outro nome: É CRIME. E as gentes da Gralheira e de muitas outras aldeias do norte e centro de Portugal são vítimas deste crime hediondo. E se há intermediários a colaborar nisso, então são também eles criminosos. A consciência não pesa a quem pratica estes crimes? Ontem como hoje, o capitalismo deixado à solta, selvagem e feroz, não olha a meios para atingir os seus fins: o lucro fácil e rápido.
Os que forem vivos daqui por uns 25 / 30 anos verão o que acontecerá às eólicas, até porque muito entes desse tempo acabam-se os dinheiros a fundo perdido da CE. Como será então feita a manutenção e substituição das torres e dos respectivos geradores? Mas isso é uma outra conversa que não vem agora ao caso.
Um gralheirense que não é burro e não gosta nada que façam dele burro.


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Mensagem não lidaEnviado: 27 ago 2009, 22:38 
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Registado: 06 abr 2009, 23:12
Mensagens: 10
Localização: zermatt (suiça ).... GRALHEIRA (PORTUGAL )
O SR° SIMÃO EXPLICOU AQUI A MUITOS DOS GRALHEIRENSES O QUE EU JA TENTE EXPLICAR .!
POIS É PENA QUE OS GRALHEIRENSES NAO CONSIGÃO ENTENDER O INTERESSE DE TANTOS IMPREZARIOS DESTE TIPO DE ENERGIA EOLICA ,QUE A TROCO DE POUCOS EUROS DADOS AOS PROPRIETARIOS DOS TERRENOS FICAO MILIONARIOS ,ENQUANTO OS GRALHEIRENSES FICAO CONTENTES POR VER ALGUNS EURITOS A ENTRAREM NAS SUAS CONTAS BANCARIAS ....!
SO ESTOU CORIOZO DE SABER O QUE IRA ACONTECER COM ESTAS TORRES GIGANTES DAQUI A 25 ANOS !!!
SERTO È UMA COISA ,A MAIOR PARTE DAS PESSOAS QUE ALUGOU OS TERRENOS PARA ESTE IFEITO JA NAO ESTARAM CA ...! MAS....A JUVENTUDE NAO ACABA, E QUE BENEFICIOS TERAO ESTE JOVENS SE DAQUI A 25 ANOS,NAO SE RENOVAREM OS EROGERADORES E CONTRATOS DE ALUGUER DE TERRENOS.....? ?

ENCONTRARAO UMA PAISAGEM MUITO DANIFICADA E SEM LUCROS A FAVORESSER OS GRALHEIRENSES !!!

IRA SER TRISTE MAS É UMA REALIDADE. :frown: :frown: :angry:


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Mensagem não lidaEnviado: 01 set 2009, 10:59 
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Registado: 17 ago 2009, 12:01
Mensagens: 2
De novo sobre as eólicas. Enganei-me nas contas que apresentei, o que não é desculpável. Uma distracção para quem não é formado em ciências físicas e matemática. As contas são assim: cada gerador produz, em condições normais, 2,4 Gw, o que dá 2.400 Mw, 2.400.000 Kw, que por sua vez correspondem a 2.400.000.000 w. Os especialistas em Física, especificamente em electrónica, que confirmem ou corrijam estas contas. Isto é como na informática: 1 Mb (megabite) são 1.024 bites; um Gb são 1.024 Mb. Agora, que cada um consulte a sua factura mensal de electricidade, confirme o preço de cada Kw e depois multiplique por 6, que é, mais ou menos, o que cada empresa recebe pelo que fornece à rede. Os preços são altamente bonificados. O que eu sei (e tenho a certeza) é que as empresas que produzem energia solar fotovoltaica recebem 0,65 € por cada Kw produzido e fornecido à rede. A energia eólica é um pouco mais barata. Mas é a que dá mais lucro pois exige menores investimentos e está operacional 24 h/ dia, ao contrário da solar que só produz nas horas de sol. Ora, nós pagamos à EDP à volta de 0,10 € por cada Kw... Vejam lá os lucros chorudos que estas empresas obtêem e à custa da exploração dos pobres e ignorantes, que são os habitantes das nossas aldeias, Gralheira inclusivé. Não será isto um roubo? Se não é, expliquem-me então como se pode apelidar. Mais que um roubo, é um crime. Quando será que acordámos e batemos o pé aos que nos exploram e tiram mesmo a pele? Sempre foi assim, dir-me-ão. Mas eu digo, chegou a hora de deixarmos de ser burros e estúpidos. A minha doutrina é esta: ajuda todos os que puderes, sê bom, mas não sejas burro. Não deixes que façam de ti um jerico e te montem como tantas vezes o tentam fazer. Estou convencido que é este o mandamento de Deus: Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei. Não diz: explorai-vos uns aos outros. Pobres de nós!...
Pensam nisto ao menos uma vez.
Saúde, paz, alegria para todos.
Simão Cardoso


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Mensagem não lidaEnviado: 10 out 2009, 12:11 
Senhor carlos Silvestre, é com muita pena e estupefacto que lhe vou aqui responder.Como visitante assiduo da serra de montemuro e da gralheira e como assinante do jornal miradouro há muitos anos, foi com grande satisfação que à um bom par de anos li um texto seu no referido jornal a condenar e a contestar o surgimento de tais eolicas na serra de montemuro. O senhor dizia para se tocar o sino a rebate e ninguem consentir que deixasse instalar ali nada. Pensei para comigo aqui está um homem de espinha direita respeitado e admirado na gralheira, mas agora reparo que o senhor me defraudou e enganou as humildes pessoas da gralheira.Porque mudou o senhor repentinamente de opinião?. O seu comentário no jornal miradouro não foi inocente, bem pelo contrário, pois o senhor segundo me informaram na gralheira, foi a pessoa juntamente com um seu irmão que mais dinheiro ganhou com as eolicas e se calhar nenhuma está em terrenos seus. Tenho informações que ouve muitos desvios de terras por os proprietários não aceitarem a sua mediação e então o senhor juntamente com os individuos da eolicas convenceram outros propeietários a deixarem passar nas deles, os quais receberam uma esmola e o senhor arrecadou o bolo. o senhor já não é tão admirado e respeitado na gralheira como quando escreveu o artigo no Miradouro. O senhor joga com um pau de dois bicos usa as pessoas puras para dai tirar dividendos para si. Deus um dia vai julga-lo por isso e pelo mal que fez a muitas pessoas da gralheira no caso das antenas. Resumindo o senhor é um avarento


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Mensagem não lidaEnviado: 28 out 2009, 22:07 
Antes de se emitir um parecer sobre um determinado assunto deve-se no mínimo estar à vontade para o fazer, quero com isto dizer, que se deve ter algum conhecimento científico sobre o mesmo para que se possa dar uma opinião correcta, isenta e coerente. Quem opina sem alegar conhecimentos científicos no seu discurso só se pode concluir que apenas defende interesses próprios, logo o que afirma não passa de comentários infelizes sem qualquer tipo de veracidade. Por isso, antes de escreverem num fórum social, INFORMEM-SE, ESTUDEM, DEBRUCEM-SE SOBRE O ASSUNTO EM QUESTÃO, com toda a certeza que se o fizerem deixaremos de ler "baboseiras" e "lixo" neste fórum, tornando-se este muito mais esclarecedor e educativo.


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Mensagem não lidaEnviado: 08 nov 2009, 19:10 
O Sr. que não de identifica, apenas diz que são "asneiradas",
não será ele o primeiro a cometer as tais "asneiradas"? Sobre as chamadas de arenção/comentários, sobre os malefícios que as
ditas eólicas provocam! Não é preciso ser Dr.!
Um abraço para todos os Montemurenses.


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Mensagem não lidaEnviado: 09 nov 2009, 04:47 
Quem não gosta de usufruir dos benefícios da electricidade?? Pois é meus senhores, uma das poucas formas NÃO POLUENTES (provado cientificamente) de produzir este tipo de energia é definitivamente através dos parque eólicos! Obviamente, a paisagem poderá não ser tão agradável como a de outrora... todavia vai-nos facultar um bem maior: a obtenção de electricidade sem danificar o ambiente! Como é de se esperar este tipo de obtenção de energia terá que ser colocado em determinados sítios! Os aerogeradores fazem barulho??? Comecem a pensar noutra desculpa porque essa, muito sinceramente, é totalmente ABSURDA! Só alguém sem argumentos usa tal afirmação para refutar algo que é inquestionável: as eólicas são uma fonte NÃO POLUENTE! Há alguém que afirma que as eólicas afugentam os animais... agora pergunto-me, e a caça????????????? Estamos a falar em matar animais por puro desporto! Isso sim, é algo feito sem dignidade...matar quem não se pode defender... Se calhar o que muitos não queriam era que a serra de montemuro tivesse melhores acessos pois, tal facto, contribuí para a chegada de um maior número de caçadores, o que não interessará muito a quem habitualmente pratica esse tipo "desporto" completamente fútil. Andar de mota e de jipe no monte, não o destrói?
Ainda espero ler neste fórum argumentos válidos sobre este tema. Talvez quando a catástrofe ambiental se der, ou quando o petróleo deixar de ser insuficiente para o abastecimento mundial, talvez os senhores emitirão outro tipo de opiniões, pois tal mal também vos tocará.
Leiam, estudem, e compreendam as questões... Vejam as vantagens e as desvantagens... E sustentem segundo dados comprovados... Deixem de opinar tendo em conta benefícios próprios... Deixemos de pensar só em nós e olhemos para as futuras gerações...


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Mensagem não lidaEnviado: 09 nov 2009, 04:52 
Permitam-me uma correcção no meu comentário... Referi "quando o abastecimento deixar de ser insuficiente" está errado, queria dizer "quando o abastecimento deixar de ser suficiente".

Peço desculpa pelo lapso :)


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Mensagem não lidaEnviado: 09 nov 2009, 17:00 
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Registado: 29 set 2009, 14:28
Mensagens: 19
Não quero responder a quem não tem coragem de assinar e se esconde no anonimato, mas sempre quero referir que a energia nuclear por fissão, também não é poluente e é muito mais barata e nem por isso as pessoas a querem.
Um abraço a todos os amantes da Gralheira


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Mensagem não lidaEnviado: 12 nov 2009, 01:51 
Desde a primeira vez que visitei a serra de Montemuro e a aldeia da Gralheira, que me apaixonei pela sua beleza. Sempre que surge uma oportunidade, aproveito para voltar à serra detentora de rara beleza. Sou um visitante habitual do forum e leio sempre com muito interesse as várias opiniões que os gralheirenses e admiradores aqui deixam sobre os mais variados temas. Só é de lamentar, os termos menos próprios, que alguns intervenientes utilizam. Compreendo que por vezes a paixão que devotamos à terra, a pessoas ou na defesa das nossas convicções, nos levam a excedermo-nos, mas alguma contenção e bom senso sempre evitam arrependimentos futuros, que nos deixam normalmente algum amargo de boca e acabam por causar algum desconforto.
Sem pretender entrar em conflito verbal com todo ou qualquer participante deste forum, gostaria de emitir neste espaço, a minha opinião sobre as formas de produção de energia eléctrica, pois no fundo é esse o tema em questão.
Todos os processos actualmente utilizados para produção de electicidade têm impactos, directos ou indirectos,, no meio ambiente. Mesmo quando de forma ligeira damos o exemplo da energia produzida pelo sistema fotovoltaico como totalmente limpa, ignoramos os aspectos negativos relacionados com o processo de produção dos seus componentes e não fazemos contas à energia utilizada na sua produção, o consumo de combustíveis fossseis inerentes à extracção das matérias primas incorporadas no produto final e transporte dos mesmos. Quero com isto dizer, que normalmente fazemos uma análise reducionista, centrando a nossa atenção no resultado final, esquecendo todo o caminho que foi necessário percorrer e toda a energia consumida desde o início do processo produtivo. Se nos debruçarmos com mais atenção sobre a produção eléctrica e os efeitos colaterais dai resultantes, frequentemente nos deparamos com algo que nos surpreende porque o ignorávamos. Qualquer cidadão comum ficará desconfiado como eu fiquei, quando li num artigo da especialidade, que a decomposição da matéria orgánica contida nos sedimentos acumulados no leito de uma barragem liberta metano, quatro vezes mais nocivo para a atmosfera, comparativamente ao dióxido de carbono. Praticamente, qualquer intervenção levada a cabo pelo homem tem consequências para o ambiente.
No que respeita ao processo de produção eléctrica recorrendo ao nuclear, gostaria de dizer o seguinte:
Actualmente, é possivel desencadear uma reacção nuclear através do processo de fissão de núcleos, em que normalmente se utiliza o uránio 235, ou por fusão de núcleos. Alguns cientistas acreditam ainda, que no futuro será possível recorrer à fusão de núcleos a frio.
No primeiro caso, a fissão do núcleo, é conseguida através do bombardeamento dos núcleos de átomos de uránio por neutrões, quebrando-os, o que provoca a libertação dos neutrões do núcleo, a enorme velocidade, provocando colisões com outros núcleos e assim, detonar uma reacção em cadeia, e consequentemente a libertação de elevadas quantidades de energia. Foi o princípio utilizado na primeira bomba atómica lançada sobre hirosxima. Este é o processo utilizado nos reactores nucleares instalados nas centrais de produção eléctica e para a propulção de submarinos e vasos de guerra. A grande desvantagem é o facto de para alem de não podermos garantir em absoluto a segurança e evitar acidentes catastróficos, os resíduos resultantes contêm isótopos radioactivos, que emitem radiações alfa, beta e gama, altamente perigosas. Por isso têm que ser armazenadas em recipientes de chumbo e colocados em locais de elevada segurança, pois a sua radioactividade prolonga-se por centenas de milhar de anos.
No caso da fusão nuclear, o processo consiste na união de núcleos pequenos, que originam núclos maiores em que a massa do segundo é inferior à soma dos dois que lhe deram origem. A razão dessa diferença explica-se pelo facto do valor de massa em falta se ter transformado em energia. Quando comparado com a fissão, a fusão liberta quantidades muitissimo maiores de energia. Contudo, para que a fusão dos núcleos se desencadeie, tem que ser despoletada por fissão. A fissão funciona como ignição para que todo o prosesso se desenvolva. Este é o principio das bombas atómicas que utilizam o hidrogénio. Têm a vantagem de libertar mais energia e menos resíduos. O problema é que a fusão dos núcleos atinge temperaturas de milhões de graus, logo impossivel de dominar com a tecnologia actualmente disponível.
A fusão a frio é o santo graal dos cientistas, que depositam enormes esperanças de um dia descobrirem um caminho que os conduza à solução perfeita, pois finalmente conseguir-se-ia uma fonte praticamente inesgotável de energia limpa.
Penso que a humanidade ainda está a dar os primeiros passos no sentido de encontrar a solução perfeita. Se atendermos ao que o homem foi capaz de progredir ao nivel do conhecimento em apenas um século, a meta já não se encontra assim tão distante. Até lá de pouco nos valem as discussões acérrimas, que apenas nos arrastam a todos para um nível inferior áquele que estou certo a maioria dos participantes deste forum não deseja.


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